DICAS PARA OS ÁSANAS NA HORA DE PRATICAR


  • Lembre que os ásanas somente são Yoga quando se fazem com consciência e cultivando o desapego em relação ao corpo.
  • O ásana é um meio para se conseguir meditar em paz, e não um fim em si mesmo.
  • Não tente se concentrar no que você não consegue fazer: focalize sua atenção no que lhe resulta possível hoje. Leve em consideração que as fronteiras da flexibilidade e do alongamento mudam continuamente.
  • O ásana revela as dificuldades do corpo, mas é ao mesmo tempo a ferramenta para corrigir aquelas que podem ser superadas, ou aceitar as que não podem ser mudadas.
  • A dor física que pode surgir na prática tem dois diferentes aspectos: um aspecto está vinculado ao corpo; o outro, às emoções. É preciso saber distinguir essas duas fontes de dor. Dentro da dor física, é preciso separar a construtiva da destrutiva. A dor construtiva é a que você sente quando trabalha e fortalece a estrutura ósseo muscular. A dor destrutiva é a que se sente dentro das articulações, ou quando nervos são comprimidos.
  • Mantenha o equilíbrio e a equanimidade.
  • Evite deixar-se arrastar pelo falatório da mente enquanto estiver praticando.
  • Seja pragmático e eficiente. Não se enrole. Evite distrair-se.
  • Evite ficar tenso na postura. Relaxe no esforço, como ensinou Patañjali. Mantenha o corpo firme, mas não duro. Leve, mas não mole.
  • Aprenda a ouvir o diálogo entre o corpo e o ásana.
  • Lembre que não existem posturas perfeitas.
  • Adapte as posturas a seu corpo. Nunca faça o contrário, pois isso é violência.
  • Nos ásanas e na vida, na medida em que a consciência se expande, aprendemos a identificar os momentos em que começamos a sair do estado de equilíbrio, e assim adquirimos a habilidade de corrigir o rumo antes que o desequilíbrio se manifeste.
  • A respiração não deve ser nem muito lenta, nem muito rápida. Ela deve ser eficiente, sem forçar nem fazer demasiado ruído (mesmo em ujjayi).
  • O movimento do corpo deve ser adaptado ao movimento respiratório, e não o contrário.
  • A uniformidade da respiração determina se podemos permanecer na postura, ou devemos sair dela.
  • Quando você se descobre retendo a respiração em situações difíceis, é preciso tomar consciência de que esta tendência a segurar o ar é um reflexo da identificação com suas próprias limitações e medos.

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