Me digas como respiras e te direis quem és....
É importante que o ser humano desenvolva a capacidade de observar e de aperfeiçoar as funções do seu corpo dia-a-dia. Suas funções vitais se desdobram, tornam-se mais sutis: deixam de obedecer apenas aos instintos de sobreviência e começam a apresentar novos aspectos.
O movimento respiratório tem duas fases: a da inalação e da exalação. Entre elas há sempre uma pausa, por menos que seja. Entre a inalação e a exalação, a mente fica disponível para receber os impulsos da alma. Já entre a exalação e a inalação, transfere esses impulsos recebidos ao cérebro, e eles se exteriorizam como pensamento. A RESPIRAÇÃO ESTÁ, PORTANTO, DIRETAMENTE LIGADA AO ATO DE PENSAR. Influi na qualidade, na intensidade e na abrangência do pensamento e, ao mesmo tempo, dela emanam os elementos que o nutrem.
O aprimoramento do ato de respirar influencia a vida de pensamentos e de modo muito positivo. Além disso, a respiração correta alimenta o magnetismo superior.
Se inalamos e exalamos profundamente, os tecidos ganham vitalidade. Adquirimos também flexibilidade, pois a respiração está relacionada coma a prontidão em reconhecer o que é correto e necessário a cada momento.
Há várias modalidades de exercícios para se chegar a uma boa respiração, mas cada um de nós precisa encontar a sua própria maneira de aperfeiçoá-la.
Os efeitos da boa respiração repercutem nas demais funções vitais do organismo. E, sobretudo, ajudam-nos a corrigir nossa atitude diante da vida em geral.
O sistema neuroendócrino é uma exteriorização do corpo etérico sutil, que permeia o corpo físico. Nervos e glândulas são mensageiros do jogo de energias desse corpo etérico, e o movimento respiratório é sincronizado com a expansão e a contração dele.
Se respiramos corretamente, injetamos energia em todas as funções do organismo, adquirimos maior domínio sobre o seu funcionamento global, com incalculáveis benefícios para o sistema neuroendócrino.
À medida que participamos do nosso processo de cura, vamos exercendo maior influência sobre o que nos rodeia. Nosso campo de ação se expande. O refinamento vem então naturalmente e nos aguça a percepção das coisas da vida. Passamos a contribuir para que certas energias sutis se aproximem de nós. Tornamo-nos campo mais fértil ao trabalho delas.
A diminuição da frequência respiratório significa que o mundo interior está permeando mais o mundo mental e o cérebro físico. Na respiração mais pausada, o intervalo entre a inalação e a exalação se alonga, e esse é o momento da descida da energia da alma para a mente. Decorre disso, portanto, que a realidade subjetiva possa permear o cérebro com maior intensidade. Começamos a ter pensamentos condizentes com o que na verdade somos. A mente focaliza com mais facilidade o núcleo subjetivo que o anima.
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